quarta-feira, 29 de setembro de 2010

CARTA DE ALFORRIA

Liberta-me,
Faz-me a carta de alforria
Deixa-me viver sem a agonia
De estar preso a você

Abri,
As portas da senzala
Quebra,
O silêncio que me cala
Devolve-me,
O direito de viver

Deixe que eu vive
Devolva-me,
Essa prisioneira liberdade
Quero voar nas asas da felicidade
Da-me o direito de ser livre

E no reves do acoite
Beija-me, o rebento da noite
Sem o som das chibatas
A surrar meu corpo

Grito por ti
Assina-me essa carta
Liberta-me,
E mata na raiz oque me mata
Exercendo,
A lei áurea do amor em mim

( Carlos Alberto )
Bebeto